a Noiva

A Noiva é o nome dado ao afloramento rochoso que aparece aqui em segundo plano dentro de água. A fotografia é do José Maria (ZM) do GMES que há uns anos, juntamente com o Rui Carvalheira da Vertical realizaram um curso de escalada no qual participei. Escalar a Noiva foi uma experiencia única, não tanto pelo grau de dificuldade que representou mas pelo enquadramento que a envolve. O local é mágnifico e a ascensão ao topo é marcante sobretudo pela proximidade ao mar.

Passados estes anos voltei à Noiva.

É o tipo de acontecimento que não planeamos mas o facto é que por inumeras vezes ao longo do curso acabei por sobrevoá-la. Vista de cima parece tudo mais calmo, não escutamos as ondas do mar sobre a rocha nem o eco das gaivotas sobre os penhascos, não sentimos a maresia a bater no rosto nem o calor da rocha sob as mãos. Perdemos a noção da escala mas ganhamos o prazer da contemplação.

P.S. As fotografias não estão grande coisa mas dá para perceber que o mar nem sempre é azul!

R.P.

Tomás

Há 4 meses atrás, duas riscas num teste de gravidez mudaram a nossa vida. Não as rotinas (essa mudança ainda está para vir...) mas passamos a centrar as nossas conversas, alegrias e preocupações no morceguinhho - Gui para os amigos - que crescia dentro da Mafas.

Ao início, principalmente a Mafas, estava com algum receio que algo pudesse correr menos bem porque os dias são longos e nem sempre foi fácil conjugar a loucura das viagens diárias com a barriga a crescer. Depois, também não ajudou apanhar um susto às 17 semanas quando o nosso minorca estava com pressa para nos conhecer. Mas agora, com a entrada no último trimestre (o bebé faz hoje 6 meses), sentimos que vai correr tudo bem e estamos na fase de comprar as primeiras roupinhas e começar a preparar o quarto do nosso minorca.

Há cerca de 3 semanas soubemos que era um menino e depois de alguma indecisão, escolhemos Tomás para o nome do nosso filhote. Tomás. Um nome pequeno e sem diminutivo aparente – requisitos do Rui.

Agora começamos já a pensar em como vai ser quando ele nascer. Já nos imaginamos aos 3 em família no sofá, sem fazer nada, simplesmente a saborear a presença uns dos outros. E parece-nos o melhor programa do mundo.

MC + RP

FEITO!

E já está!

Foram 750 horas de instrução teórica em horário pós-laboral, 14 disciplinas:

Air Law;

Airframes & Systems, Electrics - Electronics, Powerplant;

Instrumentation;

Mass & Balance;

Performance;

Flight Planning & Monitoring;

General Navigation;

Radio Navigation;

Meteorology;

Human Performance & Limitations;

Operational Procedures;

Principles of Flight;

Communications VFR;

e Communications IFR

14 Manuais da Oxford para ler a totalizar mais de 5000 páginas do mais belo inglês vernácula, 4 épocas de exames nas salas de tortura do INAC e horas e horas a marrar em frente ao PC.

e no fim de isto tudo.... já está!

A titulo de óscar quero agradecer a todos aqueles que acreditaram em mim (lágrimas), agora a sério...

aos novos amigos da OMNI pelo companheirismo e pelo ritmo alucinante de estudo que tornaram as coisas bem mais fáceis, ao PC da Mafas que incendiou (literalmente) na véspera do ultimo exame, muito aguentou ele e de certa forma também eu estava a fritar!, e à dona do PC que tornou a coisas possiveis e sem a qual não sei o que seria! A Mafas é a MAIOR! e a terminar um agradecimento muito especial para mim, sou mesmo bom! (Desculpem esta última parte mas ainda estou com o ego lá em cima... isto passa! :)

Falta agora acabar a parte prática do curso sendo que das 180 horas de voo 130 já estão feitas!

R.P.

Natal no Lourel

Já temos árvore de Natal! [uns dias mais tarde do que a Mafas queria e umas semanas mais cedo do que o Pereira acha que faz sentido!]

MC

Um Domingo em Sintra

Aos Domingo de manhã quem residente em Sintra pode entrar numa série de locais sem pagar. Decidimos aproveitar a benesse e fomos até ao Palácio da Pena. Como não tivemos de pagar bilhete, optámos por alugar o audio-guia (são €3 bem gastos).

Concluído em 1885, o Palácio da Pena foi mandado erguer por D. Fernando II, marido de D. Maria II, num local onde existia um pequeno mosteiro – que corresponde à parte rosa do palácio.

Gostamos especialmente do caminho de ronda, do tritão que suporta aos ombros uma janela estilo neomanuelino e dos pequenos detalhes que passam despercebidos a olhares mais desatentos.

MC

CS-DCL

Pois é, o tempo está literalmente a voar! Foi já em Setembro passado que fiz o voo de adaptação ao Cessna C172, o CS-DCL. Para os mais distraídos parece igual ao C152 mas já leva 4 pessoas, o hélice já é de passo variavél e dos modestos 90kt de velocidade poderemos andar perto dos 150kt (perto de 280Km/h)... pormenores!

[O Pereira e o "asa" Alçada]


[Cascais]


[Guia e estrada do Guincho]

[A sobrevoar S.Pedro]

[O Alçada na final da RWY17]

RP

Fim-de-semana em Braga

Tínhamos prometido ao meu Avô que iríamos a Braga assim que o Rui terminasse a época de exames de Setembro. E assim foi.

A viagem - que iniciámos de carro e terminámos de comboio (o carro avariou na A1) - deu para conhecer a casa de Braga, o Rui ficou a conhecer alguns (dos muitos!) familiares da Pim e ainda tivemos tempo para visitar os locais mais simbólicos da cidade – a Sé, o Bom Jesus de Braga e o Sameiro.

Gostamos de todos os locais que visitamos mas o sítio mais especial foi o Bom Jesus. Quer pelo enquadramento, quer pela experiência de subir e descer a via sacra e o escadório com o meu Avô (com 82 fantásticos anos!) e a Pim (que se queixou o tempo todo mas era a que subia e descia mais depressa).

A Pim a liderar o grupo

MC

PARABÉNS GORRO!

O Gorro do Cadaval ("Gorro" da parte da família de adopção, "do Cadaval" da parte da mãe) faz hoje 2 anos!

Não vou fazer nenhum balanço destes dois anos porque não vivo com ele, o que torna as coisas bem mais "agradáveis"!

De qualquer modo, para os que não têm acompanhado o crescimento galopante do leitão, aqui fica um pequeno registo do antes e depois!





Eu sei que a imagem é chocante mas atenção, o cão da direita não comeu o da esquerda ... é mesmo ele!


Parabéns aos pais adoptivos e já sabem, o que melhor do que um Gorro? DOIS! eh, eh, eh


RP, MC

O Docha (para os amigos)

E cá está. Após uma longa ausência volta ao blogue o cão que entretanto transformou-se num leitão!
O Gorro, ou (Ba) Docha (para os amigos)...



MC, RP

Dia 15 – Matawan – New Jersey – Lisboa

O dia de regresso. Tivemos uma das melhores manhãs das férias – ficar de molho na piscina à conversa com o Mário e com a Tanya e ir alternando a conversa com uns saltos e bombas para a piscina. Fizemos planos, decidimos o nosso futuro.

Ainda tivemos tempo para umas compras de última hora no New Jersey Gardens (que de jardim não têm nada) e seguimos para o aeroporto. Custou-nos vir embora. Não pelo fim das férias mas porque não parecia fazer muito sentido estar a vir embora sem os nossos amigos. Temos saudades vossas! Bjs!





MC

Dia 14 – NYC | Guggenheim Museum, TriBeCa, Soho, Greenwich Village, Chelsea

Guggenheim Museum (http://www.guggenheim.org/) - gostámos da exposição, mas gostámos mais do edifício. Principalmente do espaço que era atribuído a cada quadro ou instalação. E a forma em espiral do edifício, que estava em obras, permitia que nunca estivéssemos de costas para uma obra quando estávamos a ver uma outra. Fantástico.

O almoço foi uma espécie de pic-nic em Central Park e tivemos direito a uma sessão de saxofone no jardim. A seguir foi a sessão de saltos - estas fotos já faz parte do álbum de família!

Depois da Apple Store e da F.A.O. schwartz, seguimos para a St. Patrick´s Cathedral e fomos até à Grand Central onde tirei uma foto ao Rui que incluo nas minhas fotos preferidas da viagem.

Fomos visitar a New York Public Library e fizemos uma paragem no Bryan Park – um dos melhores sítios em NY para estar a ver o tempo passar.

Um desvio até à Macy´s (um sitio assustador para pessoas que não gostam de ir às compras…), onde acabamos por ficar à espera que passasse uma tempestade. Mas a minha incapacidade de estar enfiada numa loja, obrigou-nos a dar uma corrida até ao Starbucks.

Depois fomos explorar a zona sudoeste de NY. TriBeCa e Soho têm um ar trendy. Greenwich Village e Chelsea tem um ar “vivo”. As várias alusões a serem áreas gay-friendly parece que as torna mais acolhedoras até para quem não o é. Cruzámo-nos com pessoas de sorriso aberto e sempre dispostas a ajudarem os dois turistas absolutamente encharcados de guia na mão. Tivemos pena de não termos mais tempo para andar perdidos por ali.

De regresso a Pen Station, demos por terminada a nossa visita a NY. Fica a sensação de que iremos (teremos...) de lá voltar.

MC

Dia 13 – Metropolitan & MoMa

Dedicamos o dia a dois dos principais museus de nova iorque – o Metropolitan Museum of Art (http://www.metmuseum.org/) & o MoMa – Museum of Modern Art (http://www.moma.org/).
Fomos de metro até Upper West Side e atravessámos o Central Park. Antes de entrarmos no Met, provámos uma pretzel. Que maravilha. Fãs para a vida.

O Met impressiona pela dimensão e quantidade de obras de arte - mais de 2 milhões. No ticket office disseram-nos que para o ver na integra iríamos demorar 3 semanas! Um dos ícones do museu é a colecção egípcia - a maior do mundo fora do Cairo.

Ainda que esmagados pela dimensão do museu, esta visita reforçou algo que já sentimos quando fomos ao Louvre - não gostamos de museus grandes. Ter várias obras em disposição de mosaico numa única parede, impede-nos de as ver atentamente. É demasiada informação. Acabámos por achar bem mais simpática as exposições temporárias Super Heroes – Fashion and Fantasy, onde estilistas conhecidos vestiram não menos conhecidos super-heróis e, a nossa preferida, Jeef Koons on the Roof onde haviam três instalações na cobertura que tem uma vista fantástica para o Central Park.

Fomos almoçar brownies e cookies ao MoMa, onde revisitamos alguns clássicos da nossa infância – antigas TVs, ventoinhas, torradeiras, cadeiras - e vimos obras de referências na área do design, alguns projectos de arquitectura contemporânea e obras do Andy Wharlow. Um dos espaço mais simpáticos é o jardim onde existem algumas instalações em bronze e onde costuma haver concertos de jazz ao fim do dia.

O dia passou a correr e, para chegarmos a tempo de apanhar o comboio para irmos jantar ao Norb (Thank you Norb for the delicious American barbecue!), fomos andar de táxi. E, obviamente, fomos enganados. Mas achámos (pelo menos eu achei….o Rui ainda não está convencido) de que valeu a pena. Faz parte da experiência em NY!

MC