Surfar em águas quentes faz parte do imaginário de qualquer surfista. E nós – aprendizes na matéria – tínhamos a mesma ambição.
Começamos por ir à loja de surf mais mítica dos states – a Ron Jon Surf Shop em Cocoa Beach (http://www.ronjons.com/) (pelo menos foi o que nos disseram na costa leste; na oeste dir-vos-ão que as lojas mais míticas são em Santa Cruz e Huntington Beach em Orange County) Nesta (mega!) store há de tudo para todos os gostos. No que toca a pranchas os valores atingem os $6.000. Como caía uma trovada brutal lá fora e informaram-nos que “the beach is closed” tivemos bastante tempo para experimentar todos os óculos escuros da loja e ver todos os íman de frigoríficos que haviam na loja. Passou a trovoada e, depois de fazermos uma breve prospecção de preços sobre aluguer de pranchas, optamos por alugar na praia por $10 à hora. Valeu cada cêntimo!
Surfámos em Cocoa Beach (http://www.spacecoastsbestbeaches.com/). Começamos por alugar 2 pranchas para 3 porque a Tanya quis-se dedicar à reportagem fotográfica (o que gerou um problema de espaço nos cartões de memória mas nada a que não estejamos habituados!). Mas rapidamente fomos arranjar mais uma prancha porque a Mafas achava que quando era ela que estava fora de água os minutos passavam mais rápido! Foi fantástico. O Mário estava nas nuvens. O Rui fartou-se de apanhar ondas. A Mafas deu uns bons tralhos mas também curtiu à grande! E nem a fotógrafa resistiu ao apelo das ondas! O único “potencial” stress eram os tubarões – haviam alertas afixados nas praias e os locais insistiam em nos lembrar que estas simpáticas criaturas andavam por perto (mas os locais só queiram que saíssemos da água para terem não terem de partilhar as ondas). Mas depois da primeira onda esquecemos a fauna selvagem…e siga para frente!
Depois do surf, seguimos para Cape Carnaval e fomos até à NASA – Kennedy Space Center. Como chegámos a meio da tarde não justificava entrar porque o bilhete era carote. Ficamos pelas redondezas a ver o pouco que a vedação não ocultava.
Aproveitamos para passear pela zona e acabamos a fazer um percurso de carro pelo trilho Black Point Wildlife Drive. Vimos várias graças, íbis, rapinas, um mocho, entre dezenas de limícolas. Mas nada nos fazia tão sorridentes ver nos cursos de águas uns discretos olhinhos fora de água característicos dos alligators. Depois do passeio, seguimos rumo a Norte e fomos dormir perto de
St. Augustine.
MC, RP
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