sábado, setembro 20, 2008

Dia 6 Key West – Key Largo – Everglades – Miami

Da pesquisa feita pela Tanya, havia vários bancos de corais onde poderíamos mergulhar (não fosse o recife de coral das Keys o 3º maior do mundo, logo a seguir ao grandes recifes de coral da Austrália e do Belize). Escolhemos ir ao que nos parecia ser o melhor e um dos clássicos das Keys – o John Pennekamp National Park em Key Largo (http://www.pennekamp.com/). Quando ligámos para fazer a marcação, disseram-nos que estavam esgotados… mas fomos na mesma e, 15 minutos depois, estávamos a caminho do White Bank Dry Rocks.

Á medida que a embarcação se aproximava do local do mergulho (um percurso de 30 min) estávamos cada vez mais deslumbrados com a paisagem: inicialmente percorrermos uns canais desenhados por entre margens de mangal e, quando deixámos a zona dos canais, navegamos por um mar transparente onde era possível ver o fundo a partir da embarcação. Assim que entramos na água começaram as “chamadas de atenção” entre nós: “Rui, Rui, venham cá! Montes de peixes coloridos!” “Pessoal: uma moreia verde” “Amigos: barracudas com ar de poucos amigos” “Como é que se chama um peixe com o bico de papagaio que come coral?” Estávamos nós a delirar com o aquário gigante onde estávamos (sempre a olhar pelo canto do olho a ver se aparecia algo semelhante a um tubarão vindo da zona mais profunda da fronteira do banco de coral) quando o Mário nos chamou: “Venham rápido”. E fomos. E ficamos os quatro em silêncio (e juro que não é fácil estarmos os quatro em silêncio… principalmente as ladies) a olhar atentamente para uma tartaruga que se alimentava de algas no fundo do mar que, provavelmente pressentindo que não lhe queríamos mal algum (muito antes pelo contrário) por ali ficou entanto nós estávamos completamente rendidos ao cenário.

Como estávamos numa zona pouco profunda (onde os corais de fogo podem provocar queimaduras que se tornariam certamente numa recordação difícil de esquecer) optámos por deixar a nossa amiga continuar por ali a curtir a sua vidinha. Este foi certamente um dos momentos mais especiais da viagem. Quando o mergulho acabou estávamos completamente siderados com a experiência.









Depois de um mergulho nada como ir almoçar a um restaurante com bom ar e sermos enganados na conta. Faz parte de qualquer viagem! E apesar de pagarmos mais do que o destinado no rigoroso orçamento previsto para as férias, implicando mesmo uma recarga da bolsa cor-de-rosa, comemos uns fantásticos filetes grelhados de mai-mai e bacalhau fresco e tivemos como companhia um bando de íbis (só nas Keys! em vez de gaivotas..íbis! e galos - nas Keys é frequente ver galos a passear pelas ruas!)

De seguida, fomos a caminho dos Everglades (www.nps.gov/ever/) (ainda que tenhamos feito uma pequeníssima incursão nos glades – como lhes chamam os locals). Mas deu para perceber a magia do local. E, já quando menos esperávamos porque a trovoada (e os mosquitos!) não dava tréguas conseguimos embarcar num Airboat e fazer um passeio numa Alligator Farm. A velocidade (o barulho!) e a mobilidade dos Airboat tornaram a experiência hilariante porque ficamos complemente encharcados e tivemos a possibilidade de experimentar uma forma de deslocação completamente alternativa.











Ao fim do dia, e complemente estoirados, procurámos um sitio para dormir perto dos locais onde ouvimos dizer que haviam boas ondas todo o ano.

MC, RP

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