Arrancámos dia 7, com viagem de regresso marcada para 13 – o dia de anos do Pereira!
Quando chegámos a Menorca, demorámos uns bons 5 minutos a perceber que todos os parques de campismo, residências, hotéis e afins estavam esgotadíssimos. E tivemos essa informação pela senhora do posto de informações que estava a achar que éramos loucos e que o melhor que tínhamos a fazer era regressar a Barcelona e fingir que nunca tínhamos estado em Menorca.
Mas, como sempre, tivemos sorte. Havia um quarto (1 única noite) do lado oposto da ilha e arranjamos uma scooter para nos levar até lá.
O quarto era muito porreiro e descobrimos que apenas lá ficamos, graças a um erro informático – viva os bugs! – porque se tivéssemos que pagar o preço real daquele quartinho, bem que íamos ficar pelos bancos do aeroporto. Já a scooter… ainda durou uns bons 20 kms até começar a desatar a deitar óleo até não dar mais… voltamos para trás (é sempre fixe andar para trás e para a frente numa scooter toda partida com uma carrada de mochilas às costas) e trocamos por uma outra scooter que….adivinhem….também deitava óleo. Mas como deitava muito menos, ficamos com ela e passou a ser carinhosamente tratada por pinga-pinga.
Com um início destes, as férias só podiam ficar melhores. E ficaram! Lá conseguimos arranjar quarto (no circuito não oficial…) para os restantes dias e, como na primeira noite fomos parar a Ciutadela, ficámos por lá e foi o melhor que fizemos. Para nós, é a cidade mais bonita de Menorca, mesmo ao lado das praias mais paradisíacas onde já estivemos…elegemos a Turqueta, a Macarela e a Macareleta como as praias mais especiais. Não menos importante, a melhor gelataria do mundo também era em Ciutadela.
No último dia estávamos deprimidos. Não tínhamos a menor vontade de vir embora e quebrar a rotina de acordar a horas decentes, ir comprar mantimentos para o dia ao supermercado do costume enquanto a pinga-pinga marcava os passeios, ir até à praia e passar o dia a fazer snorkeling alternando com umas sestas debaixo dos pinheiros que chegam mesmo até ao mar, sair da praia às 21h, jantar num sitio típico (comida italiana!) e, antes do regresso a “casa” e do passeio nocturno de scooter, ir comer um gelado à Sa`gelataria (figo, tofee, creme catalana, uuiiiiiii…).
Foi bom e recomendamos! E queremos lá voltar! Mas desta vez de barco para irmos a praias (ainda mais!) maravilhosas e não termos que procurar um sítio para dormir!
MC
2 comentários:
Olá "Morcegos".
Vou a menorca em Julho e, ao pesquisar o grande mundo da web sobre este destinode férias, deparei-me com o vosso post sobre estas férias.
Queria pegruntar-vos se a ideia de alugar uma scooter em vez de um carro foi boa? Basta ter carta de condução de ligeiros? As estradas são boas para tal, etc... Estava a pensar alugar carro, mas ao ler o vosso post, achei que seria uma ideia mais barata e divertida.
Fico à espera da vossa opinião!
Nós ficamos muito contentes com esta opção. Além de mais barato (aluguer e parquímetros), permite aceder com mais facilidade a algumas praias onde por vezes esgotam os lugares de estacionamento para carros mas as motas podem sempre passar. Existem algumas estradas em terra batida mas foi sempre possível passar de acelera.
Um conselho: se forem optar por uma acelera tentem alugar com antecedência; nós tivemos de percorrer algumas lojas antes de arranjarmos uma scooter. Não nos lembramos do nome da loja mas ficava situada em Mahon na marginal. Nós tínhamos carta de mota….vejam junto da loja que escolherem se podem alugar uma acelera tendo carta de ligeiros.
Boas férias!
Morcegos
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